quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Invéxis na prática 2

A vida inversiva do precursor da Projeciologia parte 2
O professor Waldo Vieira, nesta entrevista exclusiva ao Jornal da Invéxis, enfoca sua trajetória de inversão existencial lúcida.

JI: Para você foi uma opção não ter filhos e não casar?
Waldo: Eu não iria casar de modo algum. Eu só casei quando eles falaram para mim assim: “Olha, você tem um intervalo aqui que pode ocupar com alguma coisa. Você está fazendo pesquisa. Se você casar vai te ajudar no processo da pesquisa. Você tem que receber uma consciex que está ai, como é que você vai fazer?” Eu perguntei para os amparadores: não tem mais ninguém? Fulano, fulano? “Não, não tem mais ninguém, você é a pessoa.” Então, se o maximecanismo decidiu, estou ai! É preciso lembrar: casei com 42 anos já sabendo de tudo, tudo de caso pensado. O maximecanismo não impõe nada a ninguém, ele chega e fala assim: você quer ou não, pega ou larga? É igual ao pessoal do Instituto, ninguém impõe nada a ninguém: o caminho é esse, você quer ou não quer, o problema é seu.

JI: E o seu filho, você teve depois de ter completado sua programação existencial?
Waldo: Não é bem assim... Acho que o compléxis eu consegui mesmo quando nós chegamos à publicação do Projeciologia. O Projeciologia me deu muito trabalho. Eu consegui escapar dos processos, nesse intervalo, eu tive um acidente e, nesse acidente, eles falaram para mim: “Agora é a sua decisão, o que você quer?” Eles estavam procurando, aí eu senti os problemas, e tudo se seguiu num programa, dentro de determinados períodos bem demarcados. Mas o compléxis, eu vi que era o problema do livro, o que eu tinha que fazer era comunicar isso tudo à limpo. Eu fiz o livro que serviu para mim como  uma cápsula do tempo para a próxima vida. Agora, essas coisas superaram tudo, o que eu tive, na realidade foi uma moratória, e também um extra que eles deram. Até um certo ponto parece que concluímos tudo isso numa boa. Mesmo com os meus processos e uma porção de outras coisas, valeu.

JI: Para o inversor, fica indicado casamento só a partir dos 40 anos. O que está por trás disso?
Waldo: É mostrar para a pessoa que quando ela chegar aos 40 anos, ela não vai querer casar mais porque não é boba, já alcançou uma total maturidade para não querer casar, ela vai querer ter uma dupla evolutiva. Pode ser que para alguns de vocês vai chegar o orientador evolutivo e falar assim: “Pega ou larga! Você quer, está aqui, essa pessoa com macrossoma que vai ter uma vida nova.”

JI: Mas o problema do casamento está no fato de ter filhos ou por estabelecer um contrato formal?
Waldo: Casamento é secundário, o inversor não pode fazer isso à toa. E hoje não precisa disso, porque tanto o casamento quanto você se juntar com alguém é a mesma coisa. Desde que estejam 5 anos juntos, os valores são os mesmos, a legalização e os direitos de cada um são os mesmos que no casamento. O problema não é esse, o problema é de compromisso. Se precisa de papel, é que o negócio é sério, se precisa de testemunha é porque a coisa é muito séria. Ninguém esta confiando em nada. A dupla evolutiva não pode ter isso. Também não adianta você chegar e falar: nós vamos casar, pega o sangue aqui do dedo, coloca no outro, olha para a lua cheia e faz uma promessa um para o outro, isso é romantismo. O problema é entre duas consciências, ver o que é quer fazer para valer, definitivo.

JI: Uma das prioridades do inversor é realmente entender o desperto para direcionar as metas?
Waldo: É uma delas, mas não é tudo, porque até chegar no desperto você tem que entender uma porção de coisas: estado vibracional, tenepes, tudo isso vem antes da desperticidade. Você tem que entender muito bem o epicon e uma porção de coisas para chegar lá, o desperto já está na frente, mas até chegar lá você tem várias camadas e várias etapas para transpor.

JI: Uma vez sendo desperto, pode acontecer de não ser desperto numa vida posterior?
Waldo: Olha, tudo é possível. Tem pessoa que vai e volta, isso depende dela, se ela está dentro daquela faixa e ainda não fixou o aprendizado é possível desbordar, cair fora. Isso é ectopia. Eu acho que a pessoa não fixa numa só vida, precisa de muitas. Vocês pensam que estou mexendo com isso pela primeira vez? O processo de energia, projeção, isso não é de hoje. Nunca consegui, num corpo só, as coisas que eu consegui nessa vida. Por exemplo, meu problema no extrafísico do povo todo querendo acabar comigo, e o caso de eu ter saído de um acidente que rachou minha cabeça e eu não tinha culpa de nada. Joguei, então, tudo para cima e eu mesmo, junto  com os amparadores, dei um jeito na situação. É preciso ter muita confiança no extrafísico. O processo de você acompanhar, na vida intrafísica, a transmigração, eu nunca esperava isso na minha vida e vi de perto, e muitas outras coisas também.

JI: A tares para o inversor é pré-requisito para fazer tenepes?
Waldo: A tenepes inevitavelmente caminha para tares. É uma tolice enorme a pessoa ficar com a tacon, não há razão, não há lógica. Ela tem que caminhar com a tares. Vejam bem: a própria Invéxis já é a tares. A maioria de vocês, para fazer a Invéxis, não têm que começar esclarecendo seu pai, sua mãe, seus irmãos, seu grupo evolutivo? Isso é tares. É uma coisa muito séria, pensem bem!

JI: E quanto à docência na Projeciologia para o inversor?
Waldo: Eu acho que todos os inversores têm que caminhar para a docência o mais depressa possível. Esse é o caminho, em primeiro lugar. E outra coisa, o Instituto está aí, nós queremos professores novos, jovens, idéias novas, avançadas, renovação. É preciso colocar esses inversores tomando conta de tudo porque são prata da casa. Vocês estão indo no caminho certo desde o ínicio, vamos dizer, não tem galho torto, a árvore está nascendo bonitinha, certinha, entendeu o que eu quero dizer?

JI: Qual a faceta de sua personalidade que mais lhe ajudou na Invéxis?
Waldo: Você quer ver a coisa que eu acho mais séria para o inversor: disciplina. Eu sempre fui assim, achavam que eu era excessivo. Tinha gente que achava que eu era fanático mesmo. Fanático com a minha idéia, veja bem! No movimento em que eu estava, todo mundo achava que precisava casar, honrar a situação, criar um clã, uma família, e eu contra. Eu tive que lutar contra todo mundo e no fim eu fiquei isolado com os amparadores. Aí, eles falaram: “espera, tudo tem sua razão” É tudo devagar assim mesmo, não adianta querer colocar o carro na frente dos bois!”

JI: Nós estamos nos preparando para trabalhar com a socin. Existe alguma técnica para se conseguir atingir mais cedo a maturidade psicológica e pegar a malícia das coisas?
Waldo: Uma coisa boa é ler jornal para saber o que se passa no dia a dia, estar a par de tudo, bem atualizado. Uma pessoa mais informada, aprende tudo mais rápido, sabe tudo mais rápido. Leia jornal. O jornal tem todas as tolices, as malícias da vida, pode-se ver o que se passa aqui, para poder consertar. Notícias, certos editoriais, os grandes cronistas. É bom fazer uma biblioteca com recortes de jornais, aproveitar tudo quanto é revista e jornal, uma coisa que seja dinâmica e avançada.

JI: Pelas suas percepções parapsíquicas, o que você tem visto sobre o intercâmbio entre os inversores aqui do intrafísico e os futuros inversores que estão no extrafísico?
Waldo: Eles estão dando muita força e apoio para vocês. Eu, às vezes, vejo um de vocês com uma porção deles que estão se preparando para vir. Eles estão tentando saber o que vocês estão fazendo. A turma está aí, eles estão de olho. Demora uma geração (15 a 20 anos) para esse povo aparecer, isso é inevitável. Acho até que com a divulgação do Instituto, se for incrementada através da publicidade e propaganda, essa turma vai vir, não tem jeito. Mas nas universidades há muita gente preparada para entender isso tudo. O problema é que o Instituto ainda não foi até lá. A Universidade é uma faca de dois gumes, porque chega um ponto em que a pessoa vai se formar e o envolvimento de compra, formatura, família, o problema social, poder econômico-financeiro, é terrível. A pessoa muda o caminho, entra numa ectopia e esquece o percurso. Vem o poder do passado e ela vê outros valores, aí desvia o caminho. Por isso eu falei: a escolaridade formal é terrível, pode desviar toda a proéxis da pessoa. Ajuda por um lado e piora por outro. É um veneno mas é também um remédio, depende de como se olha.

JI: Você acha válido um inversor optar por fazer primeiro uma faculdade para ter sustento financeiro e uma segunda na área que realmente gostaria de trabalhar, apesar disso requerer um investimento de no mínimo 4 anos?
Waldo: Às vezes vale a pena. Eu queria estudar medicina, não tinha faculdade, mas eu não podia devido à minha sobrevivência. Eu esperei, fiz odontologia, depois fiz a outra. Cada um tem seus problemas, você não pode estar resolvendo a coisa muito bonitinha. Outra coisa, eu esperei dois anos sem estudar coisa nenhuma formal porque não tinha mais escola para eu estudar. Esses dois anos eu perdi? Até certo ponto sim, até certo ponto eu ganhei, eu fiquei mais maduro. Eu não acho que uma pessoa, em certas carreiras profissionais, deva se formar muito cedo. É bom que ela amadureça. Nem tudo é ruim quando se estaciona. O negócio é não abandonar e ter disciplina.

JI: O nosso modelo evolutivo é o Serenão. Na sua adolescência, quando você não tinha conhecimento do Serenão, qual que era o seu modelo evolutivo?
Waldo: Olha, eu mexia com o processo do Transmentor, que é o meu orientador evolutivo. Mas eu já sabia da existência do Serenão, e sabia também das Consciências Livres, porém não tinha noção tão exata deles. O orientador eu já conhecia com vinte e poucos anos. Tanto que vocês, se pegarem o Projeções da Consciência, vão encontrá-lo lá. No movimento que eu trabalhava, ninguém sabia desse Transmentor, ele nunca me deu uma mensagem psicografada.

JI: Você sempre teve o parapsíquismo desenvolvido e muitos dos inversores não têm. Você acha que isso dificulta nossa inversão?
Waldo: Não, porque cada um tem seus dons, suas faculdades, potencialidades, talentos pessoais que a pessoa tem que desenvolver. Eu não acho que só o parapsiquismo serve. A coisa mais séria é a intelectualidade, em primeiro lugar. Em segundo, entra o parapsíquismo, em terceiro, a comunicabilidade. Às vezes, a pessoa é boa na comunicação. Ela chega e vai acertar os outros dois, a intelectualidade e o parapsíquismo. Mas esses três, a tridotação consciencial, é o que eu acho que tem ser preservada, buscada, analisada.

JI: No caso dos grupos de inversores existenciais, o que eles precisariam para se manter mais motivados e produtivos nas suas atividades?
Waldo: O problema todo é a pessoa ficar estacionada, ela tem que criar sempre coisas novas, pois coisas novas estimulam a criatividade, fomentam outras idéias novas, acrescentam, há uma criatividade maior em tudo que é feito. A pessoa não pode parar, tem que estar fabricando alguma coisa, construindo, tendo inventividade. A manutenção é difícil para manter essa criatividade. Façam projetos a curto, médio e longo prazo. Vão em frente.

Continua no próximo post...

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