O
que é autopesquisa?
A autopesquisa
é o estudo de si mesmo, onde o pesquisador é, simultaneamente, o
investigador e o objeto ou campo de pesquisa analisado.
O
que é autopesquisologia?
A Autopesquisologia
é a ciência da autopesquisa, cujo objeto de pesquisa são os recursos, os
métodos, as técnicas e os instrumentos utilizados para a consciência estudar a
si mesma.
A
autopesquisa ajudar a prevenir os conflitos íntimos?
A autopesquisa faz a profilaxia dos conflitos
íntimos e consequentemente do sofrimento, fruto muitas vezes da falta de
reflexão sobre a própria vida.
Qual
o maior benefício da autopesquisa?
O exercício contínuo da autopesquisa
traz ao pesquisador(a) a saudável condição de reflexão íntima, capaz de
ampliar-lhe a consciência sobre si mesmo.
Para
quais tipos de pessoas a autopesquisa pode ser um desafio maior?
Esta
proposta ainda é desafiadora para a maioria das pessoas, sobretudo para os
seguintes perfis conscienciais:
1.
Acomodadas. Pessoas apegadas à zona de conforto, ou seja, a uma rotina
que não gera nenhum estresse sadio ou auto-enfrentamento maior.
2.
Acríticas. Consciências não afeitas ao hábito sadio de analisar com
isenção a própria conduta, e que devido a isto também são esquivas às heterocríticas.
3.
Autocorruptas. Toda conscin que já está careca de saber daquilo
que tem a enfrentar e mudar e, no entanto, afunda-se em justificativas,
primeiro para si mesma e depois para os outros, no sentido de permanecer
com seus ganhos secundários.
4.
Dogmáticas. Aquelas que se encastelam em dogmas e defendem os mesmos com
unhas e dentes, sem abertura para os avanços da autoconscientização
multidimensional devido ao medo de perder a pseudo-segurança trazida pelos dogmas.
5.
Místicas. A consciência que acredita que algo fora dela, algo
sobrenatural, irá resolver seus problemas: o cristal, o guru, um ritual. Essas consciências
normalmente têm uma visão ingênua, pueril, cor-de-rosa da vida e de si mesma.
Quais
contradições a autopesquisa pode ajudar a identificar?
Na qualidade de seres humanos, somos
conscins predispostas a fáceis contradições. Eis 7 delas:
1.
Auto-imagem. Olhamo-nos no
espelho na esperança de que reflita aquilo que gostaríamos de ser e nos
desapontamos quando a superfície lisa reflete apenas a imagem do que somos.
2.
Valores. Podemos
caracterizar as coisas às quais nos opomos, contudo, não raro temos dificuldade
em especificar com exatidão o que defendemos.
3.
Conduta. Frequentemente
é mais fácil sermos amistosos com quem não gostamos e para quem não temos
nenhuma simpatia, do que sermos afetuosos com alguém a quem queremos
muitíssimo.
4.
Afeto. Amamos o que
desejamos sem ter; entretanto, uma vez que o temos, mesmo depois de longo
período, muito esforço e, às vezes, enorme sacrifício, não amamos
necessariamente o que conseguimos.
5.
Segurança. Podemos
identificar com clareza o que fizemos, mas nem sempre estamos seguros do porquê o fizemos em primeiro lugar ou de
modo prioritário.
6.
Ser. Achamos mais
fácil expor com detalhes o que fizemos do que explicar quem somos de fato.
7.
Identidade. Podemos dizer
nossos nomes às pessoas, mas temos
dúvidas quanto à nossa identidade real.
Poderia
sugerir alguns passos básicos para que eu possa iniciar as minhas
autopesquisas?
Vejamos alguns passos possíveis:
01. Disponibilidade. Vontade sincera em se conhecer e
se enfrentar, visando renovações.
02. Local. Buscar um local isolado para reflexão,
sem interferências de telefones, barulhos excessivos.
03. Pensenidade. Tranquilizar-se procurando fazer a
higiene dos pensamentos e emoções.
04. Energias. Procurar fazer a mobilização de
energias, principalmente o estado vibracional.
05. Megafoco. Analisar determinado trafar, fato ou
ocorrência que incomode ou traga intraquilidade.
06. Arquivo. Buscar estudar o que já existe,
principalmente na ciência, sobre o tema, através de livros técnicos e matérias
impressas em jornais e revistas.
07. Ajuda. Pedir avaliação, análise e indicações
de amigos ou colegas que possam apontar sugestões para superação do trafar
estudado.
08. Vivências. Observar-se no dia-dia, nos momentos críticos, analisar
as próprias reações e as consequências dos atos; verificar a forma como se
relaciona com as pessoas.
09. Registro. Priorizar as anotações dos insights, ideias e sugestões obtidas ao
longo do dia.
10. Trafor. Se o foco da autopesquisa é um trafar,
procurar identificar o antônimo deste traço, no caso o trafor a ser
desenvolvido para autosuperação. Exemplo: se o trafar é pusilanimidade ou medo,
estudar coragem e autoconfiança.
11. Valores. Identificação dos valores pessoais,
através da autopesquisa.
Qual
técnica básica poderia ser útil para começar minha autopesquisa?
A lista de trafores e trafares, esta
técnica consiste na anotação em folha de papel em branco, dividida em duas
colunas: de um lado se escreve os traços-força,
as qualidades, as virtudes, as capacidades pessoais; de outro lado, os traços-fardo, os defeitos, as
invirtudes, os vícios, os maus hábitos.
Pode ser aplicado da seguinte forma:
1.
Identificação. Enumere o máximo
de trafores e trafares possíveis, procurando depois selecionar dez de cada, os
mais assertivos e pertinentes.
2.
Saldo. Na primeira
avaliação, obtém-se o saldo de suas potencialidades demonstradas até o momento.
3.
Heteroavaliação. Quando há
dificuldades para identificar trafores e trafares, o indicado é dar uma folha
de papel às pessoas mais íntimas a fim de se obter heterocríticas. As melhores
pessoas para esclarecer sobre as autocorrpções são aquelas consideradas
problemáticas ou antagônicas a nossso respeito. Elas serão mais explícitas e
menos inibidas nas heterocríticas.
4.
Confronto. A opinião de
várias pessoas a nosso respeito pode ajudar no confronto entre autoimagem (como
me vejo) e heteroimagem (como as pessoas me veem).
5.
Realismo. Observando as
disparidades entre autoimagem e heteroimagem, pode-se chegar à visão mais
realista a respeito de si mesmo.
6.
Atualização. Levar para o
computador a listagem final de trafores e trafares, após a confrontação de
opiniões, atualizando-a periodicamente.
7.
Autossuperação. Estabelecer
metas para superação de trafares a partir da aplicação dos trafores, procurando
também expandir os talentos pessoais.
O
que pode qualificar as minhas autopesquisas?
Eis 13 variáveis capazes de qualificar o
universo das autopesquisas, enumeradas na ordem alfabética do tema:
01. Anotações. O acúmulo de registros quanto às
manifestações pessoais.
02. Autocrítica. O autoexame racional e ponderado.
03. Conscienciograma. O instrumento das autopesquisas
reflexivas e teóricas.
04. Descondicionamento. O
desprendimento dos condicionamentos fisicalistas repulsores da autopesquisa.
05. Detalhismo. As autoanálises detalhadas e minuciosas.
06. Experimentologia. O binômio autopesquisa-heteropesquisa.
07. Holoteca. os artefatos do saber otimizadores das
autopesquisas.
08. Incorruptibilidade. A proibidade
nas autoavaliações e autoanálises.
09. Intencionalidade. O sincero desejo de
autoconhecimento.
10. Instrospecção. O recolhimento íntimo; a camâra
de reflexão.
11. Megatrafor. A aplicação do megatrafor enquanto
alicerce na superação do megatrafar.
12. Mnemossomática. A holomemória; a bagagem
consciencial.
13. Parapsiquismo. A análise do contexto
bioenergético e da sinalética parapsíquica pessoal.
Que
otimizações facilitam as autopesquisas?
Algumas
atitudes permitem a otimização, ou ampliação do rendimento das autopesquisas, e
devem ser avaliadas com lógica e autocrítica pela pessoa interessada, a exemplo
das seguintes:
1.
Organização do espaço. Ter um ambiente propício as autopesquisas
facilita a continuidade e a produtividade. A rigor, o laboratório da autopesquisa
é em todos os lugares em que a pessoa esteja se manifestando. Mas ter um local em
que possa estudar com tranqüilidade, fazer anotações, refletir sobre os dados,
redigir textos sobre os resultados, é de grande importância para a
profissionalização das autopesquisas. A BEM praticada no local escolhido, ao
início do trabalho, potencializa o holopensene favorável à ampliação da lucidez
e promove a higienização extrafísica do ambiente.
2.
Organização do tempo. O melhor é dedicar horário específico para as
análises das
informações
coletadas nos auto-experimentos do dia-a-dia, facilitando a atuação junto ao amparador
relacionado a autopesquisa em andamento.
3.
Utilização de artefatos do saber. Embora a auto-experimentação seja à
base das
autopesquisas,
o enriquecimento das mesmas, através da consulta a material técnico
especializado,
só traz benefícios ao pesquisador, principalmente pela associação de idéias
originais que podem ser feitas. Aqui entram os dicionários (lingüísticos e
temáticos), os livros de referência, tratados, enciclopédias, Internet (fonte
que requer
muita
criticidade) e outros.
4.
Traforismo nas abordagens. Uma postura inteligente é ser traforista nas
autopesquisas, ou seja, priorizar a investigação da auto-superação, e de quais
recursos pode empregar no aqui-agora multidimensional para as reciclagens, sem
se afundar no estudo interminável do trafar a ser superado.
Fonte: Profilaxia dasManipulações Conscienciais pag. 184, 185.
Conscienciograma
pag. 09,10.
InversãoExistencial pag. 181-184.
Querido William!
ResponderExcluirEstou muito grata pelo seu blog, ajudou-me, estou iniciando a autopesquisa e vc veio trazer tudo que eu ´precisava.
Obrigada e boas energias.
Glaucia.
Muito obrigada!!!
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