quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

A importância da Geografia na multidimensionalidade.


Andréa Nascimento
            Cada lugar tem diversas características que o fazem diferente de outro. Na multidimensionalidade, ou seja, nas dimensões intrafísica e extrafísicas, também há características que as diferem uma da outra.
            Na dimensão intrafísica na qual hoje vivemos e onde atuamos com o corpo físico, dependendo do lugar onde moramos, podemos ver paisagens rurais ou urbanas. Tais paisagens podem servir de referências na nossa vida quando viajamos para uma outra região ou quando nos projetamos para outras dimensões extrafísicas.
            Quando nos projetamos para fora do nosso corpo, experimentamos a projeção consciente e, muitas vezes, atravessamos diversos sítios que podem ser diferentes ou parecidos com o nosso lugar de morada. Esta situação de reconhecimento do local no extrafísico pode nos dar um senso de orientação quando queremos chegar em algum lugar situado no intrafísico, mesmo nos movimentando no extrafísico.
            O fato de estarmos preocupados com alguma pessoa que conhecemos e que está morando distante pode ser um reforço a nossa viagem extrafísica. Podemos visitá-la e identificar na sua cidade ou campo uma geografia que lhe confere ser o lugar em que a pessoa necessitada de assistência vive. Mesmo sem nunca ter estado no lugar em que o seu conhecido vive, a sua experiência da projeção consciente e a identificação de uma paisagem geográfica do lugar podem servir de constatação tanto para você como para o seu conhecido de que houve realmente uma visita ao local.
            Outro fato interessante é o de nos percebermos no extrafísico em local perto ou distante da nossa casa e reconhecermos o lugar, mesmo que este apresente algumas diferenças na dimensão extrafísica. Uma praia conhecida e frequentada por nós no intrafísico pode se apresentar diferente no extrafísico e, mesmo assim, nós a reconhecemos como a praia do intrafísico. O que acontece, geralmente, é que naquele determinado local parageográfico (geografia extrafísica) há uma concentração de consciências, sejam elas intrafísicas ou extrafísicas, que por algum motivo são levadas ou atraídas para esse lugar modificado pelo holopensene (conjunto de pensamentos, sentimentos e energias).
            As viagens extrafísicas ou as experiências fora do corpo podem servir de aliadas à promoção da assistência na multidimensionalidade. A parageografia pode nos oferecer referências para a nossa localização, sabermos se estamos em local perto da dimensão intrafísica ou bem distante em local totalmente diferente do que já vimos nesta dimensão intrafísica.
            A consciência intrafísica que se esforça a ter projeções conscientes assistenciais pode passar por diversas experiências riquíssimas para a sua vida, pois ela pode exercitar a saída do egocentrismo e do sociocentrismo. Ao vivenciar experiências de projeções pela multidimensionalidade afora, perceberá que existem diversos lugares singulares e consciências também diferentes daquelas com que convive, o que a ajudará a desenvolver sentimentos altruístas em relação a tudo e a todos, reforçando o aparecimento natural de respeito a toda consciência, aos seus costumes e culturas, bem como as diversas formas de cada um perceber e ver o seu mundo, a sua realidade.
            A consciência intrafísica assistencial, experimentadora da multidimensionalidade, poderá experimentar várias oportunidades ímpares que ampliem seus horizontes, promovam a flexibilidade em suas atitudes ou modos de pensar e abram novas fronteiras ao conhecimento e à vivência extrafísica.
            Os relatos e trocas de experiências e o exercício de colocar-se no lugar do outro constituem oportunidades auto e heteroassistenciais que surgem no trilhar da consciência que se dispõe a conhecer a realidade geográfica da multidimensionalidade.

Andréa Nascimento é pedagoga, pesquisadora e voluntária da Intercampi.

Fonte: Site da Intercampi, postada em 24/Dezembro de 2009.
http://intercampi.org/2009/12/24/artigo-a-importancia-da-geografia-na-multidimensionalidade/

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Você esta sabendo aproveitar a oportunidade de assistir e ser assistido?


Patrícia Alves
            O princípio‘o menos doente assiste o mais doente‘ instiga a autoinvestigação: a quem estou assistindo e quem está me assistindo?
            Diante do presenciado na mídia diariamente, estaremos sendo autocorruptos se pensarmos que a criminalidade nas favelas do Rio, a falta de ética no Senado Federal e os mais de um bilhão de famintos no mundo, são, dentre outros, fatos distantes e não nos dizem respeito.
            Mesmo aquele mais ingênuo ou 'casca grossa' em questão de parapercepções, já experimentou situações em que pôde constatar como as suas atitudes influenciaram as pessoas e os ambientes onde interagiu. No entanto, não fazemos ideia do alcance dessas influências. Você já parou para pensar, apurar mais as percepções e captar as repercussões de suas atitudes?
            Estudos da manifestação da consciência (ser, ego, individualidade) nas várias dimensões além desta, onde nos encontramos como seres humanos, nos permitem entender o potencial existente nessa atual condição e concluir que não podemos desperdiçá- lo. Ter um corpo físico, de homem ou mulher, é experimentar uma vivência essencialmente energética. No nosso dia-a-dia estamos trocando energias o tempo todo. As energias tornam as atitudes impregnadas com a maneira própria de pensar, de sentir da pessoa que as emite, traduzindo o grau de determinação colocado para fazer algo acontecer. E tempo e espaço para as energias não têm limite! Saber valorizar nossa condição energética é primordial ao entendimento do alcance dos reflexos multidimensionais dos nossos atos. Todos somos minipeças de um maximecanismo cósmico. Portanto, a articulação sinérgica deste grande quebra-cabeça depende da integridade de cada peça. Precisamos dar nosso quinhão de assistência, se quisermos elevar a Terra da condição atual de planeta-hospital para a de um planetaescola e não para um planeta-aterro sanitário. Sermos eficazes na assistência, significa ter lucidez na intenção sadia de cada passo dado, coerência a partir da ética cósmica (e não sectária!), em prol de todos, fruto do esforço de compreensão da realidade de cada um e de um enorme amor fraterno.
            Para ampliar esse debate, a ciência Conscienciologia traz a teoria das reurbanizações extrafísicas, proposta inicialmente pelo médico e pesquisador Waldo Vieira, em 2003, através da publicação do tratado Homo sapiens reurbanisatus.
            Em conformidade com pesquisas embasadas no Paradigma Consciencial, a reurbanização extrafísica é a mudança para o melhor dos ambientes e comunidades extrafísicas doentias e anticosmoéticas, com o objetivo de higienizar os ambientes humanos, que sofrem influência antievolutiva desses ambientes degradados.

Patrícia Alves é arquiteta urbanista, doutoranda em engenharia indústrial, voluntária do Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia (IIPC), Instituição de educação e pesquisa científica, laica, sem fins de lucro.

Fonte: Gazeta digital publicado em 25/Janeiro de 2013. http://www.gazetadigital.com.br/pdf/m01a13/g2502o-a.pdf

sábado, 26 de janeiro de 2013

Disciplina: Instrumento evolutivo da consciência


Leuzene Salgues
            Na autopesquisa a consciência investiga as desorganizações pessoais em suas manifestações, ou seja, a falta de saúde em seus corpos físico, energético, emocional e/ou mental. Nesse processo de investigação, o(a) pesquisador(a) pode identificar e diagnosticar os aspectos holossomáticos que não podem mais ser negligenciados.
            O holossoma é constituído pelo conjunto dos vários veículos de manifestação da consciência, sendo eles: soma (corpo físico), energossoma (corpo energético), psicossoma (corpo emocional) e mentalsoma (corpo mental).
            Em relação ao soma ou corpo físico é possível identificar, por exemplo, excesso de peso, sedentarismo, problemas odontológicos, ortopédicos, taxas hormonais alteradas, etc. No corpo energético ou energossoma pode ocorrer a falta de domínio das energias, bloqueios ou descompensações nos chacras, centros energéticos, ou falta de autodefesa energética. No corpo emocional ou psicossoma, a identificação dos destemperos, rompantes, baixa ou falta de autoestima, mágoas, ressentimentos, desequilíbrios emocionais sutis ou exacerbados. No corpo mental ou mentalsoma, é possível perceber as alterações de memória, atenção, raciocínio, discernimento, juízo crítico, monoideísmo (ideia fixa), entre outros.
            O diagnóstico proporciona a avaliação e escolha das estratégias de autoenfrentamento para superação das dificuldades e conquista das necessidades pessoais. Nesse processo de reeducação é imperativo ter auto-organização e definição das prioridades, sendo fundamental a disciplina para levar adiante cada etapa definida.
            A disciplina é essencial para a evolução da consciência. Significa a busca e manutenção de comportamento metódico, determinado e favorável ao aprimoramento da consciência interessada em evoluir.
            Não é a simples obediência a regras ou regulamentos estabelecidos por outrem, mas a autoprescrição que a consciência pesquisadora se dá e que envolve, por exemplo, a escolha de novos hábitos, aplicação de técnicas e desenvolvimento de estratégias para a própria reeducação e conquista de patamares evolutivos mais avançados.
            Sem disciplina, como aplicar técnicas e/estratégias sistemáticas, comparativas e avaliativas do desenvolvimento pessoal? Como levar adiante experimentos pessoais, com registros, que permitam a análise e avaliação dos procedimentos escolhidos? Como ter o continuísmo essencial para a verificação dos avanços pessoais?
            A autodisciplina é a capacidade de se impor disciplina. Isso implica em se ter alguns nutrientes básicos, a exemplo, da motivação e da vontade para realizar mudanças concretas em si mesmo porque todo esforço pessoal rumo à evolução consiste de 1% de teoria e 99% de prática. Ter em mente o que motiva as ações e saber aonde se quer chegar para poder aplicar a vontade na direção e alcance dos objetivos pessoais, sem esmorecer.
            Renovar a cada dia o compromisso pessoal estabelecido com a própria evolução, mantendo-se alerta para qualquer processo, por mais sutil que ele seja, de autossabotagem, autoengano ou autotraição.
            A realização dos objetivos irá demonstrar para a própria consciência o seu nível de coerência pessoal, a sua capacidade de poder agir de acordo com as informações e condições de que já desfruta, sem procrastinações que retardam a dinamização de sua evolução.
            A aplicação da disciplina no cotidiano é uma estratégia autoassistencial, instrumento evolutivo, e a evolução pessoal objetiva a qualificação da capacidade de realizar assistência. Assistir a si mesmo para ter mais condições de assistir aos outros e poder atuar com discernimento em prol da evolução de todos.

Leuzene Salgues, é pedagoga, pesquisadora e voluntária da Intercampi.

Fonte: Site da Intercampi, postado em 10/Dezembro de 2009.
http://intercampi.org/2009/12/10/artigo-disciplina-instrumento-evolutivo-da-consciencia/

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Manipulação anticosmoética e autodiscernimento


Leuzene Salgues
            A manipulação anticosmoética é a ação ou efeito de manipular ou influenciar consciências de modo inadequado, distorcendo a realidade para atender os interesses pessoais.
            A consciência manipuladora utiliza de artimanhas e técnicas para controlar os outros e atingir os seus objetivos egoicos, restringindo o autodiscernimento daqueles que deseja manipular.
            A consciência manipulável é aquela que tem tendência a viver como satélite de outras consciências e é susceptível às influências alheias, pela falta de autonomia e lucidez.
            A manipulação nasce e nutre-se das interações desses dois tipos conscienciais e pode ter predomínio de aspectos mentaissomáticos, psicossomáticos ou bioenergéticos.
Dentre as estratégias de manipulação estão: a sedução, o envolvimento, a persuasão, o aliciamento, a tentação, a chantagem emocional, a imposição do sentimento de culpa, o senso de obrigação, os medos irracionais, a doutrinação, o vampirismo energético, o eufemismo, a tirania, o fascínio carismático, entre outras.
            O manipulador utilizará as estratégias de acordo com os talentos que possui e com as características daqueles que deseja manipular, criando situações nas quais escolhe as melhores abordagens, gestos, palavras, ideias, etc. para atender aos objetivos pessoais.
            O que leva uma consciência a manipular outras ou a deixar-se manipular por alguém? O que catalisa, de fato, uma manipulação, tanto para quem manipula quanto para o manipulado é a imaturidade consciencial expressa em traços imaturos ao modo de: arrogância, carência ou a necessidade do trinômio poder-posição-prestígio.
            Arrogar é atribuir a si mesmo uma suposta superioridade (moral, social, intelectual, étnica, financeira, parapsíquica, etc.) que nutre uma atitude de desprezo em relação aos outros. Quem se acha superior a alguém comete o equívoco de querer que o outro atenda a seus objetivos egoicos.
            A carência é a falta ou necessidade de algo. Pode ser: carência afetiva que é a necessidade incessante de receber afeto, a estima e consideração dos outros; carência energética ou a insuficiência quanto às energias; carência sexual, falta ou privação de energias afetivo-sexuais; carência intelectual ou deficiência na aplicação dos atributos mentaissomáticos; carência de coragem ou ausência de autoconfiança e destemor; entre outras.
            O trinômio poder-posição-prestígio é a conjunção de força pessoal, respeito e notoriedade que pode ser utilizada de modo cosmoético, favorável à evolução das consciências. Quando anticosmoética, diz respeito a ganância e interesses exclusivamente pessoais, pela promoção de fascínio sobre os outros, gerando atos corruptos na busca das ambições pessoais.
            Como superar a condição imatura e anticosmoética da manipulação consciencial? Uma das profilaxias é o desenvolvimento do autodiscernimento, discernir sobre si, sobre sua realidade intraconsciencial, assumindo, com lucidez, as rédeas da própria conduta e evolução, minimizando a manifestação de manipulação (papel de manipulador ou manipulado) pela reeducação dos traços imaturos de sua personalidade.
            O processo de reeducação consciencial se dá pela reciclagem intraconsciencial, ou seja, alteração para melhor do íntimo da consciência, seus valores e atributos conscienciais de modo a ampliar o nível de lucidez, levando-a um novo patamar evolutivo.
            A reciclagem intraconsciencial nasce da vontade de superar as próprias imaturidades. A autopesquisa pode levar a consciência interessada a uma análise sincera de si, auxiliando-a na obtenção de autoconhecimento, identificação das reais necessidades evolutivas e, portanto, um maior autodiscernimento.

Leuzene Salgues, é pedagoga, pesquisadora e voluntária do INTERCAMPI.

Fonte: Site da Intercampi postada em 26/novembro de 2009.
http://intercampi.org/2009/11/26/artigo-manipulacao-anticosmoetica-e-autodiscernimento/

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

A vida em múltiplas dimensões


Tânia Santos
            A natureza multidimensional da consciência (também conhecida como princípio inteligente, alma ou espírito) fica em evidência durante o fenômeno da experiência fora do corpo (projeção da consciência), quando ela pode se manifestar de forma lúcida em outras dimensões de espaço-tempo, além da dimensão física que conhecemos. Nessas dimensões empregamos corpos não físicos os quais constituem um conjunto de veículos de manifestação da consciência.
            Em outras dimensões ou realidades, a consciência interage com outras consciências, com outros seres vivos e com o ambiente por meio das bioenergias, interferindo e sofrendo interferências. Nessa condição, nossas habilidades além dos cinco sentidos físicos aparecem e as nossas perceções se ampliam consideravelmente.
            A vida é muito complexa, prova disso é que nas relações cotidianas encontramos dificuldades em lidar com o nosso grupo familiar, de amigos e de trabalho. Se já percebemos as energias, nos tornamos sensíveis a pessoas, ambientes e objetos. E a projeção consciente é uma das ferramentas mais eficientes para nos mostrar essas realidades, de constituição diferente da materialidade a qual estamos habituados.
            O paradigma consciencial adotado pela Conscienciologia e Projeciologia é centrado na manifestação da consciência (princípio inteligente ou nossa parte não material) e admite a existência de quatro veículos ou corpos que possibilitam a manifestação da consciência: o corpo humano ou Soma; o corpo energético ou Energossoma; o corpo emocional ou Psicossoma e o corpo das idéias, ou Mentalsoma.          
            Cada um desses corpos é adequado para manifestar-se em dimensão existencial específica. Quando estamos acordados na dimensão física os corpos estão coincidentes, cada um vibrando em sua freqüência, encaixados e coexistindo em harmonia. Em determinadas condições podem dissociar-se, gerando a descoincidência e, a partir dela, a projeção da consciência.
            Não há perigos em sair do corpo, sendo que boa parte de nós tem pelo menos uma vez a cada noite uma experiência fora do corpo durante o sono, mesmo que inconsciente. O medo é comum nesses casos e seu domínio passa pelo entendimento dos processos bioenergéticos e pelo esclarecimento de que as experiências projetivas nos permitem visitar outras dimensões e, com isso, perder o temor da morte e outros medos que costumam assombrar e frustar descobertas  multidimensionais.
            Ao sair do corpo temos relações de proximidade de acordo com as nossas freqüências vibratórias. Podemos ver e tocar nosso corpo (autocontemplação), encontrar pessoas projetadas e pessoas que já morreram, entre outras experiências. É comum a pacientes sobreviventes de morte clínica relatos de vivenciar outras dimensões.  Este fenômeno aparece em várias culturas ao longo da história da humanidade.
            Profundas alterações comportamentais ocorrem com quem experimenta, vivencia e rememora uma experiência multidimensional. A tendência é que o experimentador, uma vez que reconheça a vivência, mude para melhor, passe a dar mais valor para a vida com respeito aos demais e revisar sua existência atual. É o que chamamos de reciclagem existencial.
            A Projeciologia, nascida no Brasil a partir do trabalho do médico, pesquisador e projetor experiente, Waldo Vieira, tem sido a mais expressiva contribuição no estudo dos fenômenos projetivos ou das vivências em outras dimensões. Além do pioneirismo de uma proposta para esse campo instigante da pesquisa, tem organização e metodologia científica para o estudo das várias dimensões e veio preencher a lacuna existente nesta área de pesquisa.

Tânia Santos é esteticista e professora do Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia (IIPC), instituição de educação e pesquisa científica, laica, sem fins lucrativos. Palestra gratuita todos os sábados, 16h, na Rua Pedro Celestino, 689, centro. Fone 3324-1177. Conheça o IIPC, no site www.iipc.org

Fonte: Jornal Indústria e Comércio publicado em 18/janeiro de 2013.
http://www.ejornais.com.br/jornal_industria_e_comercio.html

domingo, 20 de janeiro de 2013

Dupla evolutiva ou casamento convencional?


Rosane Amadori
            O casamento pode ser concebido como a união de duas pessoas com o propósito de uma relação duradoura e estável. No entanto, dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) constatam periodicamente que, apesar do aumento no número absoluto, um em cada quatro casamentos, ou 25%, acaba em separação. Na amostragem de uniões com mais de uma década, o percentual de separações sobe para 60%.
            Apesar de fragilizado como instituição, o casamento nunca esteve tanto em evidência quanto na atualidade. É comum que os casais dediquem tempo, recursos financeiros e esforços sem medida para fazer uma cerimônia inesquecível, como um grande espetáculo. Do ponto de vista da organização de eventos, casamento é, cada vez mais, um bom negócio.
            Na contramão das aparências, a Conscienciologia propõe uma relação diferente, que dispensa qualquer tipo de status da exterioridade. A dupla evolutiva é a união de duas consciências afins, maduras, interagindo positiva e lucidamente em torno de objetivos evolutivos conjuntos. Diferente do casamento convencional, o casal se fortalece na união e renuncia a valores egocêntricos em prol de princípios voltados para a fraternidade universal.
            Pautada em condições imprescindíveis para a manutenção de uma relação estável como o amor puro, a sinceridade e a confiança, a dupla evolutiva minimiza a preocupação com a posse de bens materiais e outras compensações da vida. Ao invés disso, dá ênfase à tarefa de contribuir para o esclarecimento das pessoas a respeito da sua realidade multidimensional.
            Na constituição de casal, a dupla evolutiva dispensa o aval do estado e da sociedade, com a eliminação de cerimônias e até mesmo de contratos de casamento. A relação é um compromisso de confiança mútua, onde a gestação de filhos é substituída pela gestação consciencial, ou seja, a dedicação à escrita de publicações que possam servir de orientação para um grupo maior de pessoas. Ao mesmo tempo, a gestação consciencial leva à reciclagem pessoal dos integrantes da dupla, uma oportunidade de reavaliar condutas, posicionamentos e metas rumo à evolução pessoal.
            No âmbito da afetividade, a dupla evolutiva se ampara no binômio afeição-discordância para vivenciar o apoio mútuo à superação de dificuldades pessoais, a partir da manutenção de um abertismo constante para dar e receber críticas construtivas. A postura aberta pressupõe a eliminação de vaidades excessivas, mágoas, ego ferido e melindres, condições que comumente fragilizam os relacionamentos.
            O vínculo dos integrantes da dupla evolutiva se mede pela natureza, qualidade e quantidade das trocas que o casal é capaz de fazer. O ato de compartilhar não só as vivências pessoais como os objetivos da programação de vida de cada um proporciona a condição saudável de interfusão de energias mais favorável à evolução pessoal e grupal. Uma evolução que passa pelo comprometimento com o auxílio qualificado em grande escala, entendimento que fundamenta a formação de uma dupla evolutiva.
            Podendo ser constituída até mesmo a partir da terceira idade, a dupla evolutiva ainda é condição singular na sociedade atual pela falta de mérito das pessoas que, voltadas unicamente para as necessidades pessoais, não abrem espaço na sua rotina para a assistência qualificada aos outros. No âmbito da afetividade, a dupla evolutiva é sustentada pelo amor puro e pela sexualidade sadia e se reflete na postura dos parceiros de fazer sempre mais concessões do que exigências, bem como na condição de querer que o outro se sinta melhor do que você.

Rosane Amadori é jornalista e professora do Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia (IIPC), instituição de educação e pesquisa científica, laica, sem fins lucrativos. Conheça a programação local no site www.iipc.org.br.

Fonte: Jornal Indústria e Comércio publicado em 11/janeiro de 2013.
http://www.ejornais.com.br/jornal_industria_e_comercio.html

sábado, 19 de janeiro de 2013

Humor sadio como ferramenta evolutiva

Rosane Amadori
            O homem é o único animal que ri voluntariamente. Apesar de variar entre os indivíduos, o senso de humor pode ser um elemento de compreensão de culturas e costumes das sociedades. A manifestação mais reconhecida de quem tem senso de humor é o riso, embora um não seja necessariamente sinônimo do outro.
            O riso do deboche não tem relação com o bom humor, principalmente se consideradas as trocas energéticas naturais entre os indivíduos. A professora Malu Balona faz referências aos efeitos de situações de riso que têm como pano de fundo uma relação de troca de energias de padrão doentio. “A assimilação negativa e o vampirismo energético também acontecem através do riso, principalmente quando o humor é negro” (Balona, Malu; Autocura através da Reconciliação; Livro; Rio de Janeiro; RJ; 2003; página 151). Basta perceber que muitos humoristas e contadores de piadas não são pessoas felizes, pelo contrário, costumam ser carentes e amargurados em sua intimidade.
            Diferente do senso comum, o humor sadio a que nos reportamos aqui não tem relação com o riso escrachado, o deboche ou a apelação da piada picante. O estado de humor positivo para o equilíbrio do indivíduo é aquele que reflete o bem estar pessoal, a satisfação íntima, a felicidade interior, aspectos que geralmente não aparecem na maioria das demosntrações de ‘bom humor’ com as quais nos deparamos no cotidiano.
            O humor sadio é um traço do indivíduo desenvolvido ao longo de sua trajetória evolutiva assim como tantos outros, à exemplo da persistência ou criatividade. Um estado saudável de bom humor é aquele em que a manifestação de bem estar e alegria não se dá unicamente pelo riso, mas pela postura em cultivar estado de ânimo positivo permanente. A disposição para a manifestação a partir de uma atitude bem humorada transparece na energia do indivíduo, conferindo-lhe uma aura de equilíbrio e harmonia.
            O mau humor como um comportamento padrão é sinal de que algo precisa ser revisto. Pode indicar problemas relacionados ao corpo físico, tais como tensão pré-mesntrual (TPM) ou distúrbios hormonais na mulher, a deficiência de nutrientes devido a uma alimentação incorreta ou mesmo a falta de sono. O estresse ou a síndrome da pressa da contemporaneidade também dificultam a manutenção de um humor saudável. É necessário considerar ainda as doenças e as manifestações neuroniais que interferem no estado de ânimo do indivíduo.
            Porém, a causa do mau humor muitas vezes está associada a fatores internos, aspectos como a falta de domínio emocional ou as patologias do pensamento. Entre as manifestações geradoras do mau humor está o distanciamento do indivíduo de sua programação de vida, o que gera uma sensação de melancolia permanente, de insatisfação e incompletismo.
            A manutenção de um estado de ânimo permanente está ligada às bioenergias, ou às trocas constantes que fazemos com pessoas e ambientes, as quais podem gerar desequilíbrio, doenças e distúrbios expressos pelo mau humor. É pela energia que conseguimos diferenciar o senso de humor saudável do patológico pois a manifestação de uma pessoa realmente bem  humorada é sempre positiva.
            O cultivo do humor sadio gera empatia e vence barreiras, facilitando o auxílio por meio das palavras. A pessoa bem humorada tem uma ferramenta valiosa de assistência que pode ser utilizada para expressão de verdades que levem à reflexão do indivíduo e, posteriormente, até mesmo as necessárias mudanças de padrão de vida. O humor sadio qualifica a atuação do indivíduo em todas as suas tarefas pois predispõe ao fraternismo, facilitando o cumprimento da programação de vida e a felicidade íntima.

Rosane Amadori é jornalista e professora do Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia (IIPC), instituição de educação e pesquisa científica, laica, sem fins lucrativos. Conheça a programação local no site www.iipc.org.br.

Fonte: Jornal Indústria e Comércio, postado em 17/dezembro de 2012 as 16:18.
http://www.ejornais.com.br/jornal_industria_e_comercio.html

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Trinômio motivação-trabalho-lazer


Clara Boeckmann
            Recentemente, uma mensagem me fez refletir sobre a importância do trabalho. Comecei a trabalhar com 14 anos. Desde cedo, portanto, o trabalho configurou-se como uma das minhas prioridades, que por vezes, questionei se estava desequilibrando outras áreas da minha vida. Hoje reconheço e aceito esta prioridade com tranquilidade. Por esta razão, o pensamento lido encaixou-se na minha postura com relação ao trabalho, resumindo meu norte de vida profissional.
            O pensamento foi citado como de origem Zen, por Domenico de Masi, Sociólogo Italiano, no livro “O Ócio Criativo” e diz: “Aquele que é mestre na arte de viver faz pouca distinção entre o seu trabalho e o seu tempo livre, entre a sua mente e o seu corpo, entre a sua educação e a sua recreação, entre o seu amor e a religião. Distingue uma coisa da outra com dificuldade. Almeja, simplesmente, a excelência em qualquer coisa que faça, deixando aos demais a tarefa de decidir se está trabalhando ou se divertindo. Ele acredita que está sempre fazendo as duas coisas ao mesmo tempo."
            Este pensamento é condizente com as ideias da Conscienciologia em relação ao trabalho, ao modo do trinômio motivação-trabalho-lazer que ressalta a importância da satisfação profissional, entendendo o trinômio como ferramenta de evolução da consciência dentro do paradigma consciencial. Vale lembrar que muitos de nós que trabalhamos, dedicamos grande proporção de nossa jornada cotidiana ao trabalho que escolhemos.
            Apesar da tão almejada satisfação profissional, inúmeras pessoas não encontram satisfação em seu trabalho, e outras sequer conseguem um trabalho. É importante lembrar que é necessário termos a lucidez de que a satisfação profissional não envolve apenas um bom salário, mas também prazer pelas tarefas que desenvolvemos.
            Várias razões podem ser apontadas como causas desta incompletude. Mas à luz do paradigma consciencial, que considera a consciência em busca de sua evolução pessoal através de várias vidas, e do ponto de vista da multidimensionalidade, podemos elencar algumas causas fundamentais: as prioridades, as escolhas, e, principalmente, a falta de autoconhecimento de si, o desconhecimento dos próprios traços fortes, talentos e dos traços fardos, imaturidades e dificuldades pessoais, bem como os traços faltantes, traços fortes que precisam ser desenvolvidos.
            Assim, a pessoa faz escolhas profissionais não condizentes com suas qualificações e, muitas vezes, díspares com suas próprias necessidades pessoais, por não se conhecer suficientemente para saber no que seria bem sucedida. Soma-se a estas questões, a importância da consciência procurar ajustar sua vida profissional à sua programação existencial – isto é, a programação à qual se propôs, antes de ressomar (iniciar esta nova vida).
            O reconhecimento de que somos consciências em evolução através do tempo motiva o desenvolvimento de lucidez voltada para o uso de nossa inteligência evolutiva, facilitando a recuperação de cons (unidades de lucidez), incentivando-nos a investir na nossa autopesquisa e permitindo-nos identificar nossas reais necessidades e prioridades. Com isso, ajustamos a nossabússola consciencial, ponteiro íntimo da consciência que indica a direção de sua evolução.
            O resultado do movimento orientado pela bússola consciencial é a potencialização das chances do completismo existencial, isto é,o cumprimento daquilo que programamos para esta vida – incluindo a qualificação da nossa assistência às demais pessoas, o que muitas vezes também se dá no nosso cotidiano profissional.
            A vivência do trinômio motivação-trabalho-lazer traz satisfação íntima, convivialidade sadia com os colegas, o sentimento de sentir-se útil e em contínuo crescimento profissional e pessoal. Cada dia vivenciado torna-se gratificante, prazeroso, motivador, sendo, portanto, decisivo no processo de evolução da consciência.

Clara Boeckmann é voluntária da Intercampi.

Fonte: Site da Intercampi, postado em 19/novembro de 2009.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

A importância da projeção consciente

Andréa Nascimento
            O objetivo magno da projeção consciente ou experiência fora do corpo lúcida e voluntária é o alcance da maturidade consciencial. Ao desenvolvermos nossas habilidades com discernimento e autocrítica na dimensão extrafísica podemos nos envolver e assistir com qualidade tanto a nós mesmos como as consciências extrafísicas, sejam elas, princípios conscienciais (fauna e flora) ou consciências imaturas quanto ao processo de evolução consciencial.
            O ato de disponibilizar-se para a assistência fraterna na dimensão extrafísica contribui de alguma forma para começarmos a pensar fora dos padrões intrafísicos. A vivência da projeção consciente quebra os paradigmas de leis, princípios, valores e crenças humanas e permite compreender a cosmoética (lei do Cosmos), relacionada a todas as consciências do Universo. A projeção consciente com fins assistenciais contribui para o trabalho de reurbanização de sítios evolutivamente estagnados nas diversas dimensões conscienciais.
            No processo de autopesquisa, o projetor lúcido pode perceber diferenças na própria maneira de pensar, sentir e agir na multidimensionalidade, quando atua na dimensão extrafísica, projetado de psicossoma (corpo emocional, espírito, alma) em tarefas assistenciais que o fazem refletir com mais discernimento.
            A rememoração e análise das experiências projetivas favorecem a reflexão de que os nossos problemas intrafísicos, por maiores que sejam, tornam-se insignificantes quando comparados às condições em que se manifestam e se encontram as consciências: estados patológicos de parapsicose pós-dessomática (consciências que não sabem que estão nesta condição); posturas de assediadores criminosos, agressivos, líderes de quadrilhas ou mesmo assediadores de uma conscin (consciência intrafísica), provocando danos à existência e à convivência na intrafisicalidade. Essas situações poderão ser melhoradas se existir um maior número de consciências dispostas a assistir outras consciências com criticidade e lucidez.
            Para o desenvolvimento da projetabilidade lúcida, consideramos relevante abordarmos dois problemas corriqueiros que os projetores vivenciam: o primeiro deles é o da pessoa não se encontrar lúcido para a dimensão extrafísica e o segundo é a falta de rememoração de sua experiência projetiva.
Muitas vezes, estamos projetados e não nos damos conta da situação a qual nos encontramos. Normalmente, atuamos como se estivéssemos aqui na dimensão intrafísica, participando de qualquer atividade corriqueira, sem percebermos que estamos atuando de psicossoma. Somente quando acordamos é que lembramos que estávamos tendo um “sonho” muito real.
            O despertamento pode trazer uma sensação de que estávamos realizando uma atividade real e então, nós nos damos conta que estávamos projetados porque pensávamos, discutíamos e realizávamos o que tinha que ser feito naquele momento. Isso significa que podemos estar lúcidos na dimensão extrafísica, mas não para ela. Há uma grande diferença entre estas duas condições e isto deve ser objeto de estudo durante o processo de autopesquisa.
            Outro problema é a não rememoração de nossa projeção. A princípio consideramos importante fazermos um esforço para relembrarmos, minuciosamente, a nossa projeção. Os detalhes da experiência projetiva pode contribuir para a identificação da nossa postura, o que estávamos fazendo, ou seja, se contribuímos ou não para uma assistência qualificada na dimensão extrafísica. Assim, podemos aprofundar cada vez mais no nosso processo de autopesquisa rumo ao autoconhecimento com significado e segurança sobre nós mesmos.
            Diante disto, concluímos que todo e qualquer esforço para assistirmos com criticidade na dimensão extrafísica é válido e contribui para nos conhecermos melhor e qualificarmos nossa atuação também na convivência com todos na intrafisicalidade.

Andréa Nascimento é pedagoga, pesquisadora e voluntária da Intercampi.

Fonte: Site da Intercampi, postado em 12/novembro de 2009.

                                                                       

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Estados alterados da consciência


William Nascimento
             Você já teve aqueles dias no mundo da lua, desatento sem perceber onde anda? Ou já se sentiu em determinado momento em um estado de serenidade acima do seu normal? Tais estados estão presentes em   alterações na atenção a maior ou a menor, no espaço-tempo, na concentração, na memória, no julgamento crítico, entre outros extremos emocionais, e são definidos pela Medicina como Estados Alterados da Consciência (EAC). Esse termo foi proposto pelo psicólogo estadunidense Charles Teodore Tart (1937- ).
                 Os critérios usados pela Medicina para caracterizar o estado normal de consciência são fundamentados na média dos indivíduos considerados saudáveis no planeta. As causas de estados alterados de consciência são diversas e podem ser físicas: acidentes, choques, traumatismos; fisiológicas: calor, doença, febre, delírio, fome, frio, sede, privação sensorial e excessos de estímulos; psicológicas: auto e hetero-hipnose, choques emocionais, euforia, medo, paixão, surpresa, sustos, neurose, psicose, esquizofrenia e autismo; químicas: álcool, drogas, medicamentos, neurotransmissores, tóxicos e ainda parapsíquicas promovidas pelos amparadores (consciências benfeitoras técnicas na assistência) ou pelos assediadores (consciências mal intencionadas), pelos campos bioenergéticos sadios ou patológicos, pelos holopensenes (conjunto de pensamentos mais sentimentos e energias de um determinado local ou pessoa) e por meditação e transes mediúnicos.
            Essas diferentes causas permitem dizer que os estados alterados da consciência em determinadas situações são negativos e em outras positivos, e podem tanto nos prejudicar como nos beneficiar. Por exemplo: a sonolência ao dirigir um automóvel é desaconselhável, mas, por outro lado é extremamente útil antes de dormir. Tratando-se de fenômenos parapsíquicos, a exemplo de experiências fora do corpo lúcidas definidas pela ciência Conscienciologia, como projeções conscientes, promovem a expansão da lucidez e o aumento da cosmovisão (visão abrangente sobre o Universo).
            As projeções conscientes ditas acima segundo o paradigma consciencial são consideradas um estado fisiológico da consciência, ou seja, eu e você nos projetamos toda a noite, a diferença está no nível de lucidez desse estado alterado da consciência. Sem dúvida, os restringimentos dos sentidos físicos dificultam a vivência lúcida desse fenômeno e criam a ilusão de que o ser humano vive apenas na dimensão física, material.
O fato de todos nós vivenciarmos diferentes estados alterados de consciência em vários momentos do dia ressalta a importância de interpretar e analisar com atenção os tipos de estados alterados da consciência, para estes não serem confundidos, por exemplo, sonho com projeção consciente, clarividência com alucinação e outros.
             As mudanças neurofisiológicas, conhecidas como ondas cerebrais auxiliam a identificação dos estados alterados da consciência, isso se dá através do eletroencefalógrafo, aparelho medidor das ondas cerebrais. A projeção consciente, lúcida, por exemplo, geralmente ocorre nas ondas theta; o sono profundo no estado de ondas delta, já a condição de relaxamento é caracterizada pelas ondas alfa.
            Para quem tiver interesse em aprofundar os estudos da consciência (ser, ego, personalidade) e interpretar os diferentes estados alterados da consciência, o Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia (IIPC) oferece ao leitor a oportunidade de fazer o Curso Integrado de Projeciologia e Conscieciologia (CIP). Esse curso apresenta aulas teóricas e práticas, focadas no desenvolvimento da projetabilidade lúcida  e de outros fenômenos parapsíquicos (estados alterados da consciência), que extrapolam os cinco sentidos físicos.
William Nascimento é técnico em enfermagem, pesquisador, voluntário e docente do Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia (IIPC) em Curitiba, Paraná, instituição de educação e pesquisa científica, laica, sem fins de lucro, cujo objetivo é estudar a consciência (ser, ego ou personalidade humana) e a ampla extensão de suas habilidades.

Conheça e participe da programação gratuita do IIPC com Palestras Públicas e Seminários de Pesquisas sobre diversas temáticas, na cidade mais próxima de você acessando o site www.iipc.org ou informe-se pelo fone (41) 3233-5736.

domingo, 13 de janeiro de 2013

Mensagem do mantenedor


William Nascimento
            O blog parasinapse enfatiza o estudo da consciência por ela mesma, o autoestudo,  considerado  prioridade máxima, conceito conhecido por autopesquisa. As ideias contidas neste blog estão fundamentadas nos conceitos da neo-ciência Conscienciologia, proposta pelo médico, odontologo, lexicógrafo, pesquisador e professor Waldo Vieira.
            Este blogueiro, agradece aos leitores que priorizaram alguns minutos preciosos do seu tempo para visitar o blog, admira e incentiva o trafor (qualidade, virtude) da neofília, daqueles que usaram seu tempo de forma inteligente buscando um pouco mais de conhecimento e autoconhecimento.
            Este traço de neofília tem que ser valorizado, ainda mais quanto aos assuntos não convencionais, é fácil se deixar levar hoje em dia pelas distrações, há pessoas que passam horas ligados em redes sociais, video-games e novelas. Muitos pais focam todo o seu tempo no trinômio monopolizador: trabalho-família-lazer, e acabam deixando de lado o estudo, as pesquisas, ou o aprendizado sobre si mesmo.
            Pais e filhos no mundo inteiro dificilmente conversam sobre os grandes questionamentos do ser humano: Quem sou eu? De onde vim? Para onde vou? Qual o propósito da minha vida? São poucos os que buscam tais respostas com vontade e prioridade. A aplicação de técnicas projetivas, bioenergéticas e parapsíquicas trazem respostas mais convincentes a partir da experiência pessoal. Sem as abordagens dogmáticas, místicas, absolutas, e inquestionáveis que fomos obrigados a aceitar ao longo da história.
            Muitas dessas técnicas estão postadas neste blog, e muita gente vem acessando o site em busca de tais informações. Desde a criação do blog em dezembro de 2011, o site recebeu inúmeras visitas do mundo inteiro, somando um total de 11,170 visitantes, e uma média diária de 52 visitas por dia, eis o resultado mensal de visitantes no ano de 2012:

            Só tenho a agradecer a presença de todos estes visitantes que demonstraram interesse pelas ideias Conscienciológicas, o objetivo deste blog sempre foi de usar uma linguagem acessível e de fácil compreensão para que os leitores consigam aprender conceitos básicos da Conscienciologia. Os resultados mostraram um crescimento gradativo ao longo do ano, o que mostra que cada vez mais pessoas estão se interessando por esta neo-ciência.
            O ideal é que o leitor não fique apenas nas teorias, mas que tenha suas experiências pessoais, a teática (teoria + prática) é fundamental para sairmos da crença e possamos vivenciar todas as premissas do paradigma consciencial.

sábado, 12 de janeiro de 2013

Consciencialidade e Curso Intermissivo


Leuzene Salgues
            As reflexões acerca da evolução podem surgir de muitas indagações que uma consciência pode realizar sobre o que observa na própria realidade consciencial ou na de outras consciências. Um desses questionamentos é o seguinte: o que impede uma consciência intermissivista de atuar conforme o seu nível de consciencialidade? De ser teática (expressar a teoria na prática), de manifestar as ideias avançadas e assistenciais de seu curso intermissivo não só na oralidade mas, principalmente, vivenciar, de fato, a coerência entre o que já sabe e o que demonstra em suas ações. Para ampliar a compreensão acerca dessas ideias, reflitamos sobre alguns conceitos básicos da Conscienciologia.
            A consciencialidade é a qualidade consciencial indicadora da maturidade quanto à noção da procedência e do retorno ao extrafísico. Isso significa que a consciência está lúcida para sua condição de consciência em evolução inserida em um ciclo multiexistencial, com períodos de manifestação na realidade intrafísica, quando ressoma (reativa um novo soma) e na realidade extrafísica, na intermissão entre vidas, quando pode ser uma aluna de curso intermissivo.
            O curso intermissivo é o período de experiências extrafísicas compreendido entre uma ressoma e outra, onde a consciência passa por aprendizagens e aulas técnicas, com objetivo de melhor prepará-la para seu próximo período de vida intrafísica. Esse curso prepara a consciência para a realização de sua programação existencial com base em suas potencialidades, de forma a dinamizar a própria evolução pela vivência da interassistencialidade.
            A interassistencialidade é qualidade da assistência recíproca inevitável entre as consciências, onde a consciência mais lúcida menos doente assiste a menos lúcida mais doente. Nessa vivência, a consciência pode atuar como amplificador da consciencialidade, ou seja, ser capaz de promover com a sua força presencial a potencialização cosmoética dos holopensenes onde se manifesta propiciando momentos de clareza mental, bem-estar, reflexão e serenidade para conscins e consciexes pensenicamente sintonizadas.
            A ressoma, reativação de um novo soma para manifestar-se na dimensão física, pode acarretar na consciência um restringimento de sua realidade consciencial, o processo de redução da sua lucidez. Esse restringimento inibe a real manifestação da consciência em sua plenitude, porém, é benéfica à medida em que induz o esquecimento de conflitos pretéritos vivenciados com outras consciências ao longo da holobiografia e permite o convívio interconsciencial.
            A consciência restringida, ao ressomar, passa a experimentar a nova vida intrafísica, manifestando suas potencialidades e imaturidades conscienciais. Nessas experiências se depara com as questões de sobrevivência (trabalho, profissão, dinheiro, poder, fama etc.) e com a necessidade de suporte afetivo (família, amigos, parceiro(a) íntimo). Esse contexto pode favorecer ou inibir a realização de sua programação existencial.
            Voltemos ao nosso dilema: o que impede uma consciência intermissivista de atuar conforme o seu nível de consciencialidade?
            A consciência pode ser talentosa e carente de informação, de afeto ou de energias. O seu nível de carência pode tirar o foco do que é prioritário para a sua evolução, fazendo com que ela use suas potencialidades em prol do suprimento de sua necessidade imediata, deixando-a à margem da dinamização evolutiva e distanciando-se da fidelidade ao seu curso intermissivo e à realização de sua programação existencial.
            O rompimento do ciclo vicioso que retroalimenta a falsa sensação de plenitude só pode ser rompido pela recin, reciclagem intraconsciencial, que ocorre, geralmente, quando a consciência encontra-se em crise, insatisfeita, apesar do suprimento daquilo que lhe parecia ser imprescindível. A insatisfação pode levá-la a buscar respostas para o sentido de sua vida , para o preenchimento da sensação de vazio que sente.
            A busca incessante pode fazer com que a consciência se depare com diversas linhas de conhecimento, até mesmo com algumas já conhecidas de vidas pretéritas que podem confundi-la, dando a falsa sensação temporária de reencontro e plenitude, até que ela possa, de fato, entrar em contato com algum agente retrocognitor de seu curso intermissivo (informação em livros, jornais, palestras, entevistas, entre outros) que a faz reconhecer e assumir a sua consciencialidade, sua capacidade de ser interassistencial, de doar-se em prol da evolução de todas as consciências.

Leuzene Salgues é pedagoga, pesquisadora e voluntária da Intercampi.

Fonte: Site da Intercampi, postado em 5/novembro de 2009.