sexta-feira, 21 de junho de 2013

Identificar e assumir talentos evolutivos



Geyssimar Dias
            Talento segundo o dicionário significa “conjunto de aptidões, naturais ou adquiridas, que condicionam o êxito em determinada atividade”. O vocábulo talento tem origem em uma medida de peso e moeda greco-romana, associada à riqueza e valor. Somente no Século XIV o termo passa a designar capacidade, competência, habilidade e genialidade.
            Identificar talentos em nós mesmos não é tarefa fácil, principalmente quando somos influenciados por ideologias abafam capacidades visando à manipulação em massa. Cabe ao indivíduo a tarefa de aprofundar no autoconhecimento para superar o senso comum e identificar os talentos pessoais capazes de otimizar sua evolução.
            A Conscienciologia, ciência aplicada ao estudo do ser em perspectiva ampla, entende o indivíduo como portador de bagagens de múltiplas vidas e atuante em várias dimensões e propõe o aprofundamento no conhecimento de si com a prática da autopesquisa.
            Autopesquisa é o ato de o indivíduo pesquisar, investigar, analisar e refletir com o máximo de detalhismo, discernimento e isenção possível acerca do próprio microuniverso, a partir de um modelo adequado para este estudo. Através da aplicação de técnicas de autopesquisa é possível identificar traços fortes (trafores) e traços fardos (trafares). Trafores são talentos, conquistas evolutivas resultantes das experiências milenares em inúmeras vidas. Trafares são aqueles traços que representam as imaturidades ou os “defeitos” do indivíduo.
            Tão importante quanto a identificação dos talentos é a aplicação prática e evolutiva desses traços. Para isso, precisamos utilizar um módulo de inteligência chamado Inteligência Evolutiva.
            A Inteligência Evolutiva é aquela que define o autodiscernimento do indivíduo (o qual chamados de consciência) quanto à evolução racional. É também conhecida como atributo da exatidão evolutiva ou do autodiscernimento das prioridades evolutivas.
            A utilização dos talentos com foco na evolução consciencial ajuda na autossuperação de trafares que atravancam nosso progresso e nos levam a repetir experiências imaturas por várias vidas.
            O que explica então a dificuldade em identificar e assumir talentos? Uma hipótese é de que ao identificar os talentos com lucidez e discernimento o indivíduo assume também a responsabilidade de aplicá-los em prol da própria evolução e das pessoas que compõem seu grupo evolutivo. Isso implica em uma postura mais proativa, que tira da zona de conforto e leva a abrir mão de ganhos secundários os quais são obtidos com a manutenção de traços falhos.
            Para ilustrar cito meu exemplo pessoal: na aplicação da técnica da autopesquisa identifiquei que apresento como traço a vontade de ajudar as pessoas. A aplicação e vivência na prática deste trafor ajudam a superar o trafar da preguiça, ou seja, para colocar em prática este talento preenchi minha agenda com atividades voltadas para a assistência aos outros, sobrando pouco tempo para me permitir o exercício da preguiça.   Vale ressaltar que a autossuperação vem com a aplicação dos talentos na prática. Simplesmente identificá-los, sem a aplicação da inteligência evolutiva, não ajuda muito na dinâmica da evolução consciencial.
            Evoluir implica em abrir mão das imaturidades e assumir os talentos com foco na evolução pessoal e grupal. Abrir mão das imaturidades é abrir mão do “egão” que ainda pensa e exige muito para si em detrimento dos outros. Quem identifica e assume seus talentos evolutivos, assume também a responsabilidade maior de aplica-los em prol dos outros e da evolução do planeta.

Geyssimar Dias é assistente social, empresária e professora do Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia (IIPC), que é uma instituição de educação e pesquisa científica, pacifista, laica, universalista, sem fins de lucro, não doutrinária e independente, que se destaca pela excelência em cursos e publicações técnico-científicas sobre as ciências Projeciologia e Conscienciologia. Telefone para contato: (41) 3233-5736. Maiores informações no website www.iipc.org.

Fonte: Site E-Jornais, postado em 21/junho de 2013.
http://www.ejornais.com.br/jornal_industria_e_comercio.html

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Estado Vibracional



Thiago Leite
            Enquanto proposta científica, a Conscienciologia trabalha com a experimentação e o controle técnico de sua teoria e prática, objetivando uma apreensão mais lúcida dos fenômenos parapsíquicos e multidimensionais. Para isso, desenvolve e propõe técnicas a ser experimentadas pelos interessados, com o intuito de promoverem sua autoevolução com mais eficiência, focando naquilo que é prioritário.
            Uma das principais técnicas a ser empregadas pelo pesquisador da Conscienciologia é o Estado Vibracional. Ele consiste na mobilização máxima das próprias bioenergias, criando um campo energético pessoal que funciona como blindagem ao assédio e como um meio de manter o equilíbrio dos próprios veículos de manifestação.
            Qualquer pessoa pode tentar a técnica e vivenciá-la por si mesma, tirando suas próprias conclusões a respeito da veracidade das bioenergias e de sua eficácia profilática.
            Primeiramente, a pessoa deve assumir uma postura confortável e relaxada, seja de pé, sentada ou deitada. Recomenda-se que inspire profundamente, 2 ou 3 vezes, dando um autocomando mental para que o corpo humano (soma) relaxe.
            Em seguida, deve-se procurar sentir e perceber as energias do energossoma ou corpo energético, que é um veículo de manifestação que toda pessoa (consciência intrafísica) possui, e é mais sutil do que o soma, envolvendo-o e o interpenetrando.
            O próximo passo é utilizar a simples vontade, sem nenhum movimento corporal, para concentrar essas energias no alto da cabeça. Após sentir que as energias estão bem condensadas ali, outro comando mental deve levá-las para baixo, através do corpo, passando por cada parte deste e chegando até as plantas dos pés.
            As energias, concentradas nos pés, são então levadas pelo caminho inverso, até a cabeça. Este movimento de oscilação longitudinal vertical das energias deve ser repetido diversas vezes, sempre se tentando aumentar o ritmo, a velocidade e a intensidade das energias mobilizadas. O objetivo desse movimento é alcançar o Estado Vibracional, em que todo o energossoma vibra intensamente.
            A sensação do Estado Vibracional pode não acontecer na primeira tentativa, pois a maioria das pessoas não tem contato direto e cotidiano com sua realidade bioenergética. Essa sensação pode variar de indivíduo para indivíduo, mas normalmente se caracteriza pela percepção de vibrações ou estremecimentos não-físicos ao longo de todo o corpo. No entanto, o interessado deve tentar diversas vezes, 2 vezes por dia, por exemplo, até comprovar ou não, por si mesmo, a possibilidade de sentir e movimentar suas energias através da própria vontade.
            Com o tempo, a pessoa aprende a ter maior desenvoltura na prática do Estado Vibracional. A condição ideal é a de instalá-lo apenas com um comando mental, pelo menos 20 vezes por dia, sem precisar passar pelas fases da circulação das energias.
            A prática dessa técnica tem diversas funções. Por exemplo, ela pode servir para acalmar a mente ansiosa depois de um dia estressante de trabalho. Qualquer tipo de minipatologia psíquica, como tristeza, ideias fixas, ansiedade e estresse pode ser amenizado com o Estado Vibracional. Entretanto, esta técnica não é uma panaceia, não cura as psicopatologias nem substitui as psicoterapias para os casos de doenças mais graves.
            Ela serve também para se evitar os assédios interconscienciais, ou seja, as intrusões de pensamentos, sentimentos e energias de outras consciências (intrafísicas ou extrafísicas). O Estado Vibracional promove uma blindagem energética. No entanto, ele deve ser mobilizado com boa intenção e pensamentos cosmoéticos, para não potencializar sentimentos negativos que mais atrapalham do que ajudam.
            Outra utilidade do Estado Vibracional é facilitar a vivência de fenômenos parapsíquicos, como a Projeção da Consciência, consistindo na saída da consciência para fora do soma, através de um veículo mais sutil, o psicossoma. O energossoma supracitado, além de um veículo de manifestação, é uma ligação entre o soma e o psicossoma. Quando dinamizamos e, consequentemente, soltamos nossas energias, essa ligação se torna mais flexível, facilitando a descoincidência do psicossoma e a possibilidade de saírmos numa experiência fora do corpo.
            O Estado Vibracional e outras técnicas bioenergéticas e parapsíquicas são explicitadas e detalhadas em várias obras escritas por conscienciólogos, especialmente o livro Projeciologia, de Waldo Vieira.
            Você já testou a técnica do Estado Vibracional? Já experimentou seus benefícios e potencialidades?

Thiago Leite, voluntário do INTERCAMPI em Natal

Fonte: Site da Intercampi,postado em 03/setembro de 2012.
http://intercampi.org/2012/09/03/estado-vibracional/

quarta-feira, 12 de junho de 2013

A força assistencial do bom humor



Nara Pedroso
           O humor é o atributo que regula a vivência das emoções. É o conjunto de disposições afetivas e instintivas que determinam nosso estado de ânimo, nossa capacidade de euforia expansiva, de provocar riso, divertir-se ou ainda, de expressar-nos de maneira depressiva ou dolorosa.
            As interações sociais são capazes de interferir na vivência do humor sadio expresso pelas pessoas. Já parou para pensar sobre isso? O quanto do seu humor se regula por regras, convenções ou pelas interações sociais que estabelece todos os dias?
            Segundo a medicina, o humor é um estado afetivo durável que depende da constituição psicofisiológica do organismo, constituindo o pano de fundo, sobre o qual, diferentes conteúdos psíquicos tomam uma tonalidade afetiva, por exemplo, de irritabilidade, impassibilidade, tristeza etc. Por extensão de sentido, o humor também pode ser entendido como um estado de espírito ou de ânimo, disposição, temperamento e ainda como comicidade em geral, graça, jocosidade, expressão irônica enfim, uma capacidade de engenhosamente elaborar a realidade circundante (Houaiss, 2007).
            A Conscienciologia – neociência que estuda a consciência de maneira integral e nos apresenta ferramentas de autoexperimentação direta, dentre elas a experiência fora do corpo – considera a autoconscientização emocional um movimento extremamente importante para aqueles indivíduos que desejam compreender e perceber as próprias emoções e os efeitos destas sobre sua manifestação quando da interação sadia com as outras pessoas.
            Toda expressão positiva e sadia de humor está no centro da formação dos laços profundos de amor e amizade entre os indivíduos. Laços estes tão necessários à realização pessoal de cada um.
            Estudos de psicologia e psiquiatria atestam que hoje há mais doenças do humor do que doenças físicas. Uma nova abordagem em psicologia, a Psicologia Positiva, movimento iniciado no final dos anos 90, com o objetivo de oferecer às pessoas uma nova forma de ver e desenvolver as potencialidades e virtudes humanas considera o humor sadio uma forma útil de expressão das emoções, que em tempos de adversidades pessoais ajuda a manter a química do organismo dos indivíduos em condições de equilíbrio e saúde.
            Sabe-se que pessoas que nascem com a Síndrome de Moebius, um tipo de paralisia facial, tornam-se impossibilitadas de sorrir e por conseqüência, incapazes de demonstrar emoções positivas por seus próprios rostos. Apresentam dificuldades de fazer amigos e manterem laços de afeto (SELIGMAN, 2009). Neste sentido, os indivíduos que não tem a síndrome estariam aptos a desenvolver relacionamentos mais positivos, melhorando suas virtudes de amizade, de amor, saúde física e a realização pessoal, começando pelo simples fato de dispor da capacidade expressiva facial de sorrir para os outros, olhar com brandura e abrir-se aos encontros de uma convivência bem-humorada.
            É possível ajudar as outras pessoas de maneira consoladora, dando o recurso possível a quem precisa e levando humor positivo para consciências carentes. A esse tipo de assistência dá-se o nome de tacon – tarefa da consolação. Entretanto, mais do que consolar, é possível ir além, mostrando às outras consciências a realidade dos fatos com muita cosmoética e fraternidade no humor e sem desestabilizar o outro. A esse outro tipo de assistência, dá-se o nome de tares – tarefa do esclarecimento. Uma pessoa de bem-estar íntimo tende a ter menos influência externa, o que a torna menos susceptível e instável. Isto qualifica suas energias e suas interações se tornam mais agradáveis.
            O bom humor melhora o estado de ânimo das pessoas, pois incentiva o comportamento alegre, disposto, desenvolvendo a intraconsciencialidade, atributo relacionado ao bem estar íntimo, nem sempre prioritário para a sociedade materialista.
Pessoas com variação de humor estão propensas a ter experiências distorcidas, pois queixa, lamúria e lamento, são manifestações desqualificadoras do humor individual e coletivo. Tais pessoas distanciam-se de consciências mais evoluídas e amparadoras. Tal comportamento geralmente se dá por incorrerem em omissão e falta de higiene mental.
            O humor sadio pode ser uma importante ferramenta evolutiva, tanto para o crescimento de quem o vivencia, como para aqueles que convivem com indivíduos de humor qualificado. Ele possui força assistencial, inspira disposição e ânimo em relação às outras pessoas – “O sorriso suave, o olhar tranqüilo, por si só, já causa um efeito reurbanizante, mesmo que a pessoa nunca tenha ouvido falar em Conscienciologia.” (RAZERA, 2004).

* Nara Pedroso é pedagoga e professora do Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia (IIPC), instituição de educação e pesquisa científica, laica, sem fins lucrativos.

Palestra gratuita todas a quintas e sábados, Av. Visconde de Nacar, 1505, piso 9, centro. Fone 3233-5736. Conheça o IIPC, no site www.iipc.org

Fonte: Site e-jornais acessado em 12/06/13 as 14:41.
http://www.ejornais.com.br/jornal_industria_e_comercio.html