sábado, 21 de setembro de 2013

Princípio da descrença

William Nascimento

            O princípio de que tudo deve ser questionado, começou de modo mais notório com René Descartes (1596 - 1650). Descartes ficou conhecido por questionar tudo o que lhe haviam ensinado, queria saber se o que lhe transmitiam era verdadeiro. Dizia que tudo podia ser posto em causa e elaborou métodos para chegar a certeza das coisas. Porém seus métodos lidavam muito bem com a matéria, de modo que a própria Teologia disciplina de maior destaque na época, deu lugar a Física e a Matemática devido a influência de Descartes.
            Quando se trata de assuntos imateriais (extrafísicos), ou relacionados a fenômenos parapsíquicos (subjetivos), são necessários outros métodos que a ciência convencional ainda reluta em aceitar ou seja a autopesquisa. Recentemente surgiu para preencher esta lacuna a neo-ciência Conscienciologia, partindo do princípio de que nos manifestamos além do cérebro físico, e que a consciência humana é independente do corpo humano, e se manifesta além desta dimensão física material, esta ciência se propõem a estudar os assuntos mais complexos e de maior prioridade, ou seja a nós mesmos. 
           Qualquer indivíduo que tiver a oportunidade de ler um livro publicado da Conscienciologia, ou assistir cursos, palestras, eventos, simpósios ou congressos, vai se deparar com a seguinte expressão: "Não acredite em nada, nem mesmo no que lhe informarem aqui, tenha suas experiências pessoais." Esta expressão é chamada de princípio da descrença. Este princípio é repetido com frequência para que o interessado nas ideias propostas, não fique persuadido, convencido ou crente sem a devida autocomprovação empírica.
            A Conscienciologia constituí apenas 1% de teoria e 99% de prática. Não é tão importante saber conceitualmente, e sim experimentalmente, a partir das vivências pessoais. Nesta nova ciência o pesquisador novato aprende a questionar, criticar, analisar, ponderar e vivenciar, caso contrário será mais um teoricão, ou demonstrará apenas que ainda mantém ranços religiosos.
            Quando se trata de papel, computador, televisão ou qualquer lugar em que se possa transmitir alguma informação, tais objetos aceitam tudo. Mas o ser humano, dotado de racionalidade e vontade não deve adotar esta postura, por este motivo em Conscienciologia, se faz ciência a partir das autopesquisas, autoexperiências e autocomprovações.
         Convido o leitor a conhecer a Conscienciologia através do Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia - IIPC. O IIPC oferece palestras públicas gratuitas todas as quintas, das 19:30 as 21:30 e aos sábados das 14:30 as 16:30, localizado na rua Visconde de Nácar, 1505 - 9◦ andar, no centro de Curitiba.

Referências bibliográficas
1. DOREN, C.V. Uma breve história do conhecimento. 1° ed. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2012. 477 p.
2. VIEIRA, Waldo; Enciclopédia da Conscienciologia; CD-ROM; 5.272 Páginas; 1.365 verbetes; 234 especialidades; 5◦ Ed.; Associação Internacional Editares; Associação Internacionalde Comunicação Conscienciológica (COMUNICONS); & Associação Internacional de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC); Foz do Iguaçu. PR; 2009; Verbete consultado: Princípio da descrença. 

            William Nascimento é técnico em Enfermagem, estudante de Psicologia e pesquisador da Conscienciologia.

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